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A Perda da Alma

  • Foto do escritor: Luciano Cirumbolo
    Luciano Cirumbolo
  • 30 de abr. de 2020
  • 1 min de leitura

A "perda da alma" é uma das metáforas mais interessantes dentro da clínica psicológica. Platão já dizia que o corpo fica estéril e vazio sem que ela atue no sopro dos desejos e das motivações. Hillman disse que ela habita o âmago, ocupando o fundo do ser, mas que vem à superfície para (re)orientar o ego, cercado de ilusões. Teresa de Ávila dizia que a alma se esconde em moradas interiores, se esgueirando entre os espaços da mente e do coração. Seja como for e qual pensador que se apresente, nunca a alma esteve tão esquecida e fora de moda. Parece que ela pulou o muro, barricou todas as portas, esqueceu-se das promessas e se perdeu no contato com outras almas. Há quem diga que virou conversa antiga. Que hoje não vale quase nada. Por onde andará a alma? Essa famigerada que vive além dos montes e só é lembrada na última página, sempre no fim da história.



Imagem/pintura: Denis Sarazhin.

 
 
 

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